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Serial Killers - Parte XI - Mitos Sobre Serial Killers Parte 6

#6: ELES SÃO TODOS BRANCOS Contrariando o mito popular, nem todos os serial killers são brancos. Serial killers existem em todos os gr...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Entrevista

PSICOPATIA

   Acorrei, espíritos que velais sobre os pensamentos mortais! Tirai-me o sexo e, dos pés à cabeça, enchei-me até transbordar da mais implacável crueldade! Fazei que meu sangue fique mais espesso; fechai em mim todo acesso, todo caminho à piedade, para que nenhum escrúpulo compatível com a natureza possa turvar meu propósito feroz, nem possa interpor-se entre ele e a execução! Vinde a meus seios e convertei meu leite em fel, vós gênios do crime, do lugar de onde presidis, sob substâncias invisíveis, a hora de fazer o mal! Vem noite tenebrosa, envolve-te com a sombria fumaça do inferno para que meu punhal agudo não veja a ferida que ele vai fazer e para que o céu, espiando-me através da cobertura das trevas não possa gritar-me: ´´ pára! pára! ``.
Lady Macbeth, nos momentos que antecedem ao assassinato do rei Duncan, que dorme em seu castelo como hóspede.

                                A tragédia de Macbeth.
                                 William Shakespeare.

       A citação que abre esta publicação, proveniente de uma peça teatral, mostra de uma forma vigorosa e dramática aspectos profundos do tema que trataremos agora.

       Compreender melhor o funcionamento dos psicopatas é uma tarefa de importância vital para a humanidade. O número de portadores deste transtorno cresce vertiginosamente e eles se infiltram em todos os âmbitos do tecido social, do direito à medicina, da polícia ao mundo dos negócios e principalmente na política.
O resultado é a condição de total insegurança que vivemos nas ruas, no transito e dentro de nossas casas. A ação de psicopatas dentro de grandes empresas quebram a confiança de acionistas e investidores que não acreditam nos dados fornecidos pelas empresas e em seus auditores.
O acionar dos psicopatas no mundo da política tornou o mundo mais empobrecido e sem perspectivas para bilhões de seres humanos.
É do contingente dos portadores deste transtorno que saem os autores dos piores crimes contra a humanidade embora um grande número deles não cheguem a cometer crimes violentos.
Os psicopatas são seres atormentados e que fazem sofrer outros seres humanos muito mais do que eles próprios sofrem, por razões que ficarão mais claras neste estudo.
São seres muito destrutivos em suas relações com o ambiente, com eles próprios e principalmente com as pessoas com quem se relacionam.
A sua conduta predatória os transforma no maior inimigo do ser humano.
É muito importante delimitar o conceito de psicopatia para que não se torne um rótulo aplicado indiscriminadamente, como já ocorreu com opositores de regimes totalitários e com seres humanos levados à delinqüência como última possibilidade de sobrevivência. 

- Conceito de psicopatia e seu desenvolvimento histórico
Nos estudos médicos sobre este transtorno são usados como sinônimo de psicopatia as denominações de sociopatia e transtorno de personalidade anti-social ( TPA ). Esta última denominação é a mais usada nos textos científicos.
O conceito atual de psicopatia refere-se a um transtorno caracterizado por atos anti-sociais contínuos ( sem ser sinônimo de criminalidade ) e principalmente por uma inabilidade de seguir normas sociais em muitos aspectos do desenvolvimento da adolescência e da vida adulta. Os portadores deste transtorno não apresentam quaisquer sinais de anormalidade mental (alucinações, delírios, ansiedade excessiva, etc.) o que torna o reconhecimento desta condição muito difícil.
Até chegarmos ao conceito atual foi necessário o trabalho de inúmeros pesquisadores.
Pinel, a partir da observação de que existiam indivíduos que se comportavam de modo irracional ou inapropriado, publicou um trabalho em 1806 sobre esta forma de ´´ loucura `` e usou a denominação manie sans delire ( insanidade sem delírio ).
Um médico inglês , Prichard (1835) introduziu o conceito de insanidade moral.
Depois estudiosos alemães introduziram a noção de ´´ inferioridade constitucional `` dos psicopatas.
Nas décadas de 30 e 40 os clínicos, com uma orientação psicodinâmica, estudaram o transtorno e ressaltaram a dimensão social do transtorno devido à perspectiva cultural que dominava à época. Nesta etapa nasceu a denominação sociopata.
A nossa época contribuiu com os exames de imagem e funcionais do sistema nervoso, altamente sofisticados e chegamos ao conceito atual, mais neutro, de transtorno de personalidade anti-social ( TPA )

- Quais os critérios que os médicos seguem para diagnosticar o TPA?
Grande parte da comunidade científica adota os critérios do Manual Estatístico e Diagnóstico da Associação Psiquiátrica Americana que afirma:

Critérios diagnósticos para o transtorno de personalidade antisocial.

A - Existe um padrão de desrespeito e violação dos direitos dos outros, ocorrendo desde a idade de 15 anos, como indicado por três ( ou mais ) dos seguintes:
1) falhas em adaptar-se às normas sociais que regem os comportamentos legais, indicadas pela repetição de atos que são motivos para prisão.
2) propensão para enganar, indicada por mentiras repetitivas, uso de
codinomes e manipulação dos outros para benefício ou prazer pessoal.
3) impulsividade ou falha em planejar o futuro.
4) irritabilidade e agressividade, indicado por brigas e agressões repetitivas.
5) desrespeito negligente pela própria segurança ou dos outros.
6) irresponsabilidade, indicada por falhas repetitivas em sustentar um trabalho consistente ou honrar obrigações ( financeiras ou morais ).
7) falta de remorso, indicado pela indiferença ou racionalização ao ter maltratado alguém ou roubado alguma coisa.
B - O indivíduo tem pelo menos 18 anos de idade.
C - Há evidências de transtornos de conduta com início antes dos 15 anos de
idade.
D - A ocorrência do comportamento anti-social não é exclusiva do curso da
esquizofrenia ou de um episódio maníaco. 

- Com critérios tão claros é fácil fazer o diagnóstico de TPA durante a consulta médica?
Não é nada fácil uma vez que o portador de TPA é um mentiroso contumaz. Não existe profissional de saúde mental que não tenha sido enganado por um psicopata. Em geral têm uma boa apresentação, falam bem e são muito convincentes.

- O que pode ajudar a diminuir a enganação?
O profissional que dispõe de informações provenientes de familiares, de amigos, de registros hospitalares ou fornecidos por autoridades pode confrontar o paciente com suas mentiras, às vezes abrindo as portas para o início de uma relação terapêutica com um mínimo de sinceridade e às vezes deixando o paciente furioso e nada propenso a voltar ao médico.

- Podemos então dizer que os psicopatas criam situações clínicas difíceis?
Não existe outro grupo de transtornos mentais que seja tão interessante e tão frustrante para os clínicos. O enigma de pessoas tão hábeis para algumas coisas e tão incapazes para outras levanta questões de uma complexidade fantástica, mas a falta de continuidade nos contatos ( como veremos na parte dedicada ao tratamento ) limita muito as possibilidades de compreensão e estudo desta condição.
Todos os portadores de TPA tentam ocultar do médico os seus problemas com os relacionamentos, com a dificuldade de trabalhar e com a lei?
Não. É impossível generalizar ao falar de TPA. Cada um tem a sua peculiaridade e recursos diferentes, traduzindo a noção de um grupo heterogêneo de transtornos.
Alguns falam abertamente de seus comportamentos delinquentes e de sua dificuldade de viver. Quando abrem o seu mundo interior à inspecção ( o que ocorre muito raramente ) podemos ver uma mente estéril, dominada pelo tédio e ausência de valores e objetivos de vida. Nestas circustâncias podemos compreender, diante deste vazio, a busca desesperada de estímulos e sensações, ainda que com o risco da própria vida e mais comumente da vida dos outros.

- Qual é a causa do TPA?
Não existe uma causa única que determine o TPA. É um transtorno multideterminado o que significa que é o resultado de uma somatória de fatores.

- Quais são estes fatores?
Fatores genéticos ( os parentes em 1º grau do portador tem 5 vezes mais possibilidades de desenvolver o transtorno que pessoas da população em geral).
Fatores próprios da mente de cada indivíduo; cada pessoa tem uma conformação própria que é resultado da interação de fatores inatos com as experiências e relações de cuidados ( físicos e afetivos ) no início da vida.
Há internalizações dos vínculos primários, o que ocorre de forma diferente em cada indivíduo, determinando que cada pessoa tenha uma arquitetura interior diferente.
Fatores de ordem neurológica, que mostram alterações já bem estudadas do sistema nervoso.
Fatores de ordem social também participam. Vivemos uma época que aspira
liberdade e distância de imposições autoritárias e isto influencia o
desenvolvimento dos psicopatas. Os psicopatas interpretam a falta de normas que temos no mundo atual como licença para violentar os direitos dos outros e não como espaço para a cidadania.

- A vida familiar também influencia na TPA?
Sim. Exerce uma grande influência na formação de uma mente perturbada. Grande parte dos portadores de TPA vem de famílias muito perturbadas em que os pais, com frequência também são portadores de TPA. Muitos dos portadores foram vítimas de violência física e abusos sexuais dentro de suas próprias casas.
Por outro lado, o surgimento de um filho com as perturbações de comportamento que mais tarde se cristalizarão com TPA, tem um efeito devastador sobre a família e pais que, em outras circunstâncias poderiam ser até razoáveis, perdem o controle do processo educativo e chegam a ficar descontrolados na tentativa de realizar a educação de um filho impossível de ser educado.

- Podemos concluir que há um verdadeiro círculo vicioso na formação de novos psicopatas?
Sim. Uma pessoa agredida e tratada com violência desde cedo na vida e mais tarde desenvolvendo o TPA será um agressor violento de seus filhos e reproduzirá o inferno no qual viveu a sua infância . Em geral eles têm muitos filhos porque constituem relações de casamentos muito precoces e muito perturbados, com muitas traições, mentiras, brigas violentas e rupturas das ligações que não são profundas. Ao quebrar-se o vínculo precario o portador de TPA em geral abandona os filhos e inicia outra vez com outra pessoa o mesmo ciclo. Como não tem sentimentos de compaixão com nenhum ser humano não há problemas de culpa pelo abandono dos filhos.
A falta de sentimento de responsabilidade por seus atos faz com que eles acreditem que os filhos que eles trouxeram ao mundo são de responsabilidade
da sociedade, da qual eles não se sentem partes.

- Seria então um meio de prevenir o aumento de portadores de TPA evitar que estas pessoas tivessem tantos filhos?
Sabemos que mesmo crianças que são criadas em lares estáveis, com boas relações afetivas podem vir a desenvolver o TPA. As que se originam de famílias enlouquecidas têm poucas chances de escaparem. Orientar os portadores de TPA para evitarem a gravidez, oferecer-lhe suporte nas épocas de maior crise, quando estão saindo de casa e tentando encontrar um lugar no mundo com uma mente inadequada, é um fator de prevenção.
Estas medidas de prevenção encontram oposição em setores hipócritas da sociedade e de algumas religiões que acham que todos devem se reproduzir, em qualquer circunstância, ainda que os filhos gerados não venham a conhecer nada além do inferno da loucura, miséria e doença.

- É grande o número de portadores de TPA na nossa sociedade?
É praticamente impossível determinar na população em geral o número de indivíduos portadores de TPA. É grande a diferença de um para outro e eles se disfarçam e mentem muito. Em populações específicas, que ficam confinados estes estudos se tornaram realizáveis e são da ordem de 20% dos internados em hospitais psiquiátricos e 70% da população carcerária.
Na população em geral o número estimado é de 2 a 3%, sendo a proporção homens mulheres 3: 1.
Em resumo, não temos dados satisfatórios neste setor e não sabemos nem mesmo qual a proporção de portadores de TPA que chegam ao serviços médicos.

- Quando os portadores de TPA são punidos por desobedecer leis e violentar os direitos dos outros eles passam por modificações?
Eles não se beneficiam de punições e castigos e hoje se considera verdadeira a antiga afirmação de que portadores de TPA não aprendem com a experiência. O comportamento anti-social é repetitivo com ou sem punições.

- Os modernos métodos de investigação neurológico ajudam a esclarecer porque os portadores de TPA não aprendem com a experiência, mesmo a maioria tendo uma inteligência próxima da normal?
Os exames que se utilizam da tecnologia mais avançada como ressonância nuclear magnética, tomografias computadorizadas, tomografias computadorizadas com emissão de positrons e mapeamento topográfico cerebral entre outros, mostram uma elevada ocorrência de alterações no lobo frontal do cérebro ( a parte do nosso cérebro que controla as condutas de relacionamentos com os nossos semelhantes ) e anormalidades em áreas de controle das emoções ( daí a irritabilidade e às vezes ataques de fúria ).
O cérebro dos portadores de TPA funciona de uma maneira lentificada com pobre estimulação interna ( daí a busca de situações que criem emoções fortes, mesmo perigosas ) e são cérebros considerados como pouco amadurecidos ( dificuldade de aprendizagem, mesmo com punições ).
Um provável amadurecimento cerebral explicaria porque muitos portadores de TPA estabilizam e até diminuem a sua perturbação em sua 3º ou 4º década de vida , ocorrência que é denominada de ´´ desgaste ``.

- Como é a vida profissional de um portador de TPA?
Os que chegam a constituir uma certa carreira profissional e tem muito entrecortado por demissões, problemas com superiores, problemas com condutas ilegais e de convivência com colegas. Não chegam a postos mais elevados e constantemente têm problemas financeiros, reforçando o lado parasitário e predador deste transtorno. Outros nem isto conseguem e sobrevivem de tráfico de drogas, prostituição, roubos e sequestros.
É o que conseguem com uma mente nada sofisticada e nenhum entendimento do mundo afetivo das pessoas que têm os sentimentos normais.
Aqueles que têm uma mente mais sofisticada chegam a ter sucesso momentâneo em profissões liberais, nas atividades empresariais e sobretudo
na política. Mas é só questão de tempo para a queda. Não é possível enganar a todos o tempo todo.

- Tendo noção do que é um psicopata como podemos nos proteger de sua ação predatória?
Como um todo social tivemos nas últimas eleições uma experiência de rejeitar nas urnas predadores e enganadores notórios, mostrando que o conhecimento das práticas destes indivíduos traz a rejeição e a consequente proteção.
No nível individual devemos ter mais observação e conhecimento das pessoas que nos cercam ( os psicopatas sempre fazem referência à ingenuidade das vítimas de seus golpes ). Só a prevenção funciona, uma vez caimos em um golpe não há como revertê-lo. Quando convivemos com pessoa que não tem nenhuma identificação com os sentimentos e valores humanos só a distância e limites pode representar a proteção.

- Com tantos psicopatas gerenciando negócios e empresas como não ser vítima?
O grande recurso é a informação .
Uma empresa que é dirigida por um psicopata vai cometer muitas falhas que irão para os órgãos de defesa do consumidor e de imprensa.
Se você lê jornais não comprará um apartamento de uma construtora que usou areia do mar em suas obras, matando, desabrigando e lesando inúmeras pessoas. A informação protege e a distância dos psicopatas e seus ´´negócios `` também.
O único temor dos psicopatas é serem denunciados. Uma vez conhecida a sua maneira de agir o jogo acaba.

- Porque os portadores do TPA não temem a justiça?
Não a temem porque não têm as emoções normais de um ser humano.
Quando envolvidos em questões legais assistem com indiferença os processos, como se não tivessem envolvidos.
Quando adquirem muito dinheiro com sua atividade predatória, usam estes recursos para escapar das consequências de seus atos, além de grandes promessas de mudança e arrependimento que às vezes sensibilizam os encarregados da justiça.
Quando não têm recursos financeiros e são condenados isto não tem importância. Vão para a prisão onde eles organizam facções criminosas, usam e vendem drogas, recebem entregas de alimentos e ´´ visitas íntimas ``. Eles não se sentem nada penalizados e a única coisa que eles temeriam fica muito afastada deles: o trabalho.

- Há tratamento para estes transtornos?
Os tratamentos para o TPA na maioria das vezes resultam em nada. O emprego do psicofármacos é limitado pelo risco de dependência e as psicoterapias dão pequeno resultado , em função de que os pacientes têm uma mente limitada que não aprende com a experiência. As mudanças que podem ocorrer são muito pequenas e ocorrem em prazos muito longos. Poucos pacientes e terapeutas conseguem esperar que isto ocorra, e há um grande desestímulo neste setor. Muitos terapeutas rejeitam os pacientes com esta condição.

- Então é muito pouco o que pode ser feito em termos de tratamento?
Com esta perspectiva tão limitada às vezes o tratamento consegue ajudar a um ou outro portador de TPA a deixar álcool e drogas, o que já é um beneficio.
É função do terapeuta orientar os familiares que terão que conviver sempre com o portador de TPA como minimizar o efeito destrutivo desta patologia. É muito importante que os pais não neguem os problemas de conduta que um filho comece a apresentar, coloquem limites e procurem ajuda para lidar com o problema.
A intervenção precoce tem mais possibilidade de ajudar a obter alguma melhora do que quando o problema já está consolidado ( após a idade de 18 anos ).

- Como poderíamos resumir o tema que foi estudado nesta publicação?
Os aspectos essenciais do estudo do TPA ( psicopatia ou sociopatia ) são:
um transtorno de natureza crônica que inicia-se como transtorno de conduta em torno de 15 anos e consolida-se como TPA aos 18 anos.
Atinge mais homens do que mulheres, tem componentes genéticos, familiares, neurológicos e sociais. O número de seus portadores aumenta muito na sociedade atual.
Os portadores de TPA tem uma inteligência média e alguns são muito inteligentes. Usam muito os recursos verbais e são muito convincentes nas suas argumentações.
Tem alterações no lobo frontal ( a parte do cérebro que controla o relacionamento com as pessoas ) e nos circuitos que controlam as emoções. Estas alterações fazem com que sejam agressivos, irritadiços e estabeleçam relações muito perturbadas.
Muitos cometem crimes violentos ( a maioria não ) e são conhecidos os casos de matadores em série, terroristas e líderes do crime organizado. Uma parte dedica-se a atividades predatórias do ser humano, tendo a enganação como elemento essencial.
As possibilidades de tratamento são limitadas pois os portadores de TPA não estabelecem vínculos firmes e duradouros e não aprendem com a experiência.
Quando punidos não aprendem com a experiência, voltando a cometer crimes e violar os direitos dos outros.
Não sentem culpa com os atos anti-sociais que cometem e sempre têm explicações e racionalizações. Às vezes chegam a dizer que ´´ matei por amor ``. São pessoas extremamente frias e calculistas. Colocam nos outros ( projetam ) aspectos detestáveis da sua mente e sentem uma espécie de triunfo e grandiosidade quando enganam ou agridem alguém.
As medidas de prevenção não são muitas e consistem em ajudar aos portadores a não se reproduzirem com o excesso que lhes é peculiar, com medidas de apoio.

A nível individual a proteção é o conhecimento e boa observação das pessoas com os quais convivemos e com quem fazemos transações comerciais.
A sociedade como conjunto pode escolher melhor os políticos que vão representá-la eliminando os predadores velhacos.

São Paulo, 18 de novembro de 2002
Dr. Osvaldo Lopes do Amaral
Diretor Clínico do INEF



quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Introdução



Para começar nossa Jornada por esse tema que atrai alguns e provoca repulsa em outros vou começar com uma fábula:

Quem lembra da fábula do sapo e do escorpião?

O escorpião aproximou-se do sapo que estava à beira do rio. Como não sabia nadar, pediu uma carona para chegar à outra margem.
Desconfiado, o sapo respondeu: “Ora, escorpião, só se eu fosse tolo demais! Você é traiçoeiro, vai me picar, soltar o seu veneno e eu vou morrer.”
Mesmo assim o escorpião insistiu, com o argumento lógico de que se picasse o sapo ambos morreriam. Com promessas de que poderia ficar tranqüilo, o sapo cedeu, acomodou o escorpião em suas costas e começou a nadar.

Ao fim da travessia, o escorpião cravou o seu ferrão mortal no sapo e saltou ileso em terra firme.
Atingido pelo veneno e já começando a afundar, o sapo desesperado quis saber o porquê de tamanha crueldade. E o escorpião respondeu friamente:
-  Porque essa é a minha natureza!

Trata-se de uma história tipicamente, que ilustra exemplarmente a natureza das pessoas que serão analisadas e descritas, ao longo da matéria.
Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem à mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderíamos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equívoco!

Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. Os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem! Seus talentos teatrais e seu poder de convencimento são tão impressionantes que chegam a usar as pessoas com a única intenção de atingir seus sórdidos objetivos. Tudo isso sem qualquer aviso prévio, em grande estilo, doa a quem doer.
Mas quem são essas criaturas tão nocivas? São pessoas loucas ou perturbadas? O que fazem, o que sentem? Como e onde vivem? Todos são assassinos?

É isso o que vou tentar esclarecer através de alguns textos e/ou artigos durante algumas semanas... é um assunto complexo, com algumas divergências; e aconselho a lerem de mente aberta, sem levar tudo ao pé da letra até porque a Psicopatia é um tema que requer muito estudo, e ao meu ver ainda está evoluindo. Muitos artigos foram retirados de fontes confiáveis, alguns postados na íntegra e outros eu mesma escrevi baseada em alguns textos lidos...quem sabe um dia consiga escrever um artigo científico sobre o assunto? È o meu sonho, mas ainda falta muito...enquanto isso vou “treinando” minha escrita...rss

Espero que gostem!!
Beijoss Tamara....


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Livros sobre o Assunto Psicopatia

Alguns livros que abordam o assunto! Em breve indicarei mais alguns.

    O Psicopata - Um Camaleão na Sociedade Atual - 1ª Edição

Autor- VICENTE GARRIDO

Assunto - Psicologia

Editora: PAULINAS - CATÁLOGO GERAL 

A obra do professor Vicente Garrido, traduzida por uma especialista brasileira, que a enriquece com um capítulo sobre a questão no Brasil, é um alerta para os condicionamentos biopsíquicos dos muitos comportamentos que causam dificuldades mais ou menos sérias às famílias e ao  convívio social em geral.



TÍTULO: MENTES PERIGOSAS: O PSICOPATA MORA AO LADO

IDIOMA: Português. 213 págs. 

ANO EDIÇÃO: 2008

AUTOR: Ana Beatriz Barbosa Silva 

Quando pensamos em psicopatia, logo nos vem à mente um sujeito com cara de mau, truculento, de aparência descuidada, pinta de assassino e desvios comportamentais tão óbvios que poderíamos reconhecê-lo sem pestanejar. Isso é um grande equívoco! Para os desavisados, reconhecê-los não é uma tarefa tão fácil quanto se imagina. Os psicopatas enganam e representam muitíssimo bem.

Mentes Perigosas discorre sobre pessoas frias, manipuladoras, transgressoras de regras sociais, sem consciência e desprovidas de sentimento de compaixão ou culpa. Esses "predadores sociais" com aparência humana estão por aí, misturados conosco, incógnitos, infiltrados em todos os setores sociais. São homens, mulheres, de qualquer raça, credo ou nível social. Trabalham, estudam, fazem carreiras, se casam, têm filhos, mas definitivamente não são como a maioria da população: aquelas a quem chamaríamos de "pessoas do bem".

Eles podem arruinar empresas e famílias, provocar intrigas, destruir sonhos, mas não matam. E, exatamente por isso, permanecem por muito tempo ou até uma vida inteira sem serem descobertos ou diagnosticados. Por serem charmosos, eloqüentes, "inteligentes" e sedutores costumam não levantar a menor suspeita de quem realmente são. Visam apenas o benefício próprio, almejam o poder e o status, engordam ilicitamente suas contas bancárias, são mentirosos contumazes, parasitas, chefes tiranos, pedófilos, líderes natos da maldade.

Em casos extremos, os psicopatas matam a sangue-frio, com requintes de crueldade, sem medo e sem arrependimento. Porém, o que a sociedade desconhece é que os psicopatas, em sua grande maioria, não são assassinos e vivem como se fossem pessoas comuns.

Psicopatia

Coleção: CLINICA PSICANALITICA
 
Editora: CASA DO PSICOLOGO
1ª Edição - 2000

Assunto: PSICOLOGIA

Sinopse

Começando por um inventário histórico do conceito de psicopatia na psiquiatria, bem como esclarecendo a complicada rede terminológica que o envolve, o autor passa em revista, de modo crítico, a literatura psicanalítica da chamada 'personalidade anti-social'. Em seguida, usa a própria experiência institucional com pacientes anti-sociais para tratar dos desafios que este quadro traz para a clínica psicanalítica. Aborda também os critérios diagnósticos deste tipo de patologia, aí incluindo o uso de testes projetivos como recurso auxiliar. Por fim, aborda a problemática jurídica e social que envolve o psicopata e seus atos.  

Enquanto a teoria não fica pronta, vou postar esses vídeos de uma entrevista com a Médica Psiquiatra e Escritora Ana Beatriz Barbosa Silva, no Programa Sem Censura. Só pra dar um gostinho ... ;)

Parte 1



Parte 2

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Agradecimentos e Desculpas!

Oii Pessoal, tudo bem?
Gostaria de agradecer à todos que estão acompanhando esse Blog, e à todos os elogios e sugestões q estou recebendo, vcs não sabem o quanto isso é importante pra mim! Fico feliz tb de saber q estou ajudando algumas pessoas que estão interessadas em seguir essa àrea.
Quero pedir infiniiiiitas desculpas, pela eterna demora...estava trabalhando, aí quase não entrava; depois fiquei sem computador e etc. Agora que estou mais livre, estou retomando minhas atividades virtuais...incluindo a Atualização do Blog, q estou providenciando! Portanto vou dedicar o Tema Psicopatia durante Agosto e Setembro ok?

Gostaria também de me desculpar com aqueles que me escreveram pedindo auxílio, e que ainda não receberam retorno....peço pra que insistam e que mandem novamente suas dúvidas e/ou pedidos para que possam finalmente serem atendidos. Hoje tirei o dia pra responder o máximo de e-mails que eu puder...ficar sem o computador me deu muitos prejuízos e espero em breve repará-los da melhor maneira possível.

Vou aproveitar  para divulgar novamente as comunidades q eu tenho no orkut:

Psicologia Forense e Criminal - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=389122

Dr.H.H.Holmes- O 1° SK dos EUA - http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=96756054
E-mail para contato: tamara_arianne@hotmail.com

E novamento digo: Qualquer reclamação, sugestão ou até mesmo um elogio espero que fiquem à vontade para se manifestarem nos comentários desse blog.

Espero que gostem..até mais pessoal! =D

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Corpo de Advogada Desaparecida Foi Encontrado Nessa Sexta-Feira

Advogada desaparecida foi encontrada morta e jogada dentro de uma represa.



  O corpo encontrado na manhã desta sexta-feira (11) por equipes de buscas na represa de Nazaré Paulista, a 90 km de São Paulo, é da advogada Mércia Nakashima, de 28 anos, que desapareceu no dia 23 de maio em Guarulhos, na Grande São Paulo. A confirmação foi feita pela delegada Elisabete Sato, chefe da divisão de homicídios do DHPP, que está no local onde o corpo acabou localizado.
“O reconhecimento foi visual, é ela”, disse a delegada. Por volta das 11h50, o corpo foi retirado da água e colocado em um carro do Serviço Funerário de Guarulhos. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) e do DHPP examinavam a região. O corpo será levado ao Instituto Médico-Legal (IML), mas, até as 12h, não estava definido se será o de Guarulhos ou o central de São Paulo.

O corpo foi encontrado com a ajuda de um pescador que viu o cadáver boiando na outra margem da   represa, perto de onde os bombeiros localizaram o carro de Mércia nesta quinta-feira (10). "Eu vi o corpo boiando e gritei para os bombeiros, que o resgataram", contou ao G1 o pescador Roberto Yamauchy, 47 anos, que ajuda nas buscas desde quinta-feira. O pescador levou os policiais civis até a margem oposta da represa, de onde ele avistou a advogada.

O pai da advogada, Macoto Nakashima, que acompanhava as buscas, afirmou ao G1 que a roupa - uma malha roxa, calça jeans e tênis branco - era a mesma usada pela advogada no dia que desapareceu em Guarulhos, na Grande São Paulo. "É a roupa que ela usava", disse o pai. "Não há mais nada a fazer. Agora é esperar por justiça", disse Macoto. Irmão de Mércia, Márcio Nakashima chegou ao local por volta das 10h. Ao ver o cadáver, ele reconheceu a irmã, apesar do estado de decomposição. O jovem se ajoelhou na grama e chorou.
Mércia estava desaparecida desde 23 de maio, quando foi vista pela última vez em Guarulhos. As buscas na represa começaram após uma denúncia feita à família. O carro da advogada foi levado para a capital paulista e passará por perícia na garagem do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Dentro do veículo foram encontrados o celular da advogada e uma jaqueta de couro, além de papéis de trabalho dela.

O ex-namorado da jovem, o advogado Mizael Bispo de Souza, é considerado suspeito do desaparecimento. Ele nega qualquer envolvimento no caso e diz que estava com uma mulher na noite em que Mércia sumiu. Segundo ele, o relacionamento antes do término era "ótimo". “Ela sempre foi tratada como uma rainha.”



Perícia
 

Após o corpo ser encontrado, peritos técnicos do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de São Paulo, adiaram a perícia no Honda Fit prata da advogada, retirado da represa na quinta-feira (10). O trabalho deveria ter começado nesta manhã, mas os peritos foram mandados para Nazaré Paulista.  
Para polícia, mais de um criminoso pode ter assassinado advogada.


O diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Marco Antônio Desgualdo, afirmou nesta sexta-feira (11) que a polícia trabalha com a possibilidade de que mais de um criminoso tenha participado da morte da advogada Mércia Nakashima, de 28 anos.

A hipótese de mais de um criminoso é sustentada pela distância entre o local onde a advogada desapareceu, em Guarulhos, e a represa. “Quem veio aqui conhecia a região”, disse Desgualdo. O local é ermo e está longe da cidade de Nazaré Paulista, sendo improvável que uma pessoa caminhasse tal distância.

 O perito do DHPP Renato Pattoli, responsável pela investigação no carro da advogada Mércia Nakashima, afirmou nesta sexta-feira (11) que, aparentemente, o veículo foi empurrado na represa. Os bombeiros localizaram o automóvel nesta quinta-feira (10) dentro da água.

O especialista teve acesso ao veículo e notou que, sob o carro, não havia riscos ou outros danos visíveis. “Sendo assim, não houve velocidade. Logo, ele [carro] não foi solto”, afirmou Pattoli, explicando que o automóvel não desceu em velocidade pelo barranco. Ele disse, no entanto, que uma pessoa sozinha conseguiria empurrar o carro até a represa.
O perito também afirmou que o corpo da advogada estava em avançado estado de decomposição e, em primeira análise, não tinha sinais de violência. “Certamente, está há vários dias na água”, disse. O perito contou que ainda não é possível saber se Mércia estava dentro do automóvel quando ele foi jogado na água.

Uma análise mais detalhada do veículo começará a ser feita nesta sexta-feira (11). Segundo Pattoli, assim que o automóvel secar será possível procurar mais evidências. “Iremos procurar substâncias químicas, pelos e cordas. Acho difícil encontrar digitais ou sangue pelo tempo que o veículo ficou na água”, afirmou.


Defensor de ex de advogada diz que ele está arrasado

Mizael Souza é apontado como suspeito pelo desaparecimento de Mércia.

 

O advogado de Mizael Bispo de Souza, principal suspeito pelo desaparecimento da advogada Mércia Nakashima, sua ex-namorada, afirmou que o cliente ficou profundamente comovido com a notícia de que o corpo dela foi localizado na manhã desta sexta-feira.

“Ele ficou arrasado e começou a chorar” , contou o advogado Samir Haddad Junior. Segundo Haddad, Mizael não quer mais conversar com a imprensa. “Ele começou a chorar e disse “Doutor, eu não matei ninguém.””
Mizael está em sua casa, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo o advogado, seu cliente está à disposição da polícia. Haddad entende que mesmo tendo sido localizado o corpo de Mércia, o que poderia levar ao indiciamento de Mizael por homicídio culposo, ainda não há indícios para incriminá-lo. 

“O rastreador do carro de Mizael é uma prova que o absolve. Ele seria louco de planejar sumir com Mércia sabendo que o carro dele estava parado em um estacionamento próximo à casa de um dos parentes da advogada”, explicou Haddad.
“Se pedirem a prisão dele, vou entrar com recurso. Acho um absurdo pedirem a prisão porque ele já colaborou três vezes com a polícia”, disse Haddad referindo-se aos três depoimentos prestados por Mizael.

O advogado comentou ainda que seu cliente jamais poderia estar dirigindo o carro de Mércia. Segundo ele, a distância entre o banco do motorista e o volante era pequena, o que sugere que uma pessoa de baixa estatura conduzia o veículo achado na represa. Mércia teria cerca de 1,60 metro e Mizael mede mais de 1,80 metro.



                               Família Destruída


Na casa dos avós de Mércia, no bairro Bonsucesso, em Guarulhos, o clima era de desolação. “Eu fiz tudo que foi possível, mas não deu”, disse Cláudia Nakashima, irmã de Mércia. Ao chegar ao local, por volta das 12h desta sexta-feira (11), ela abraçou familiares e amigos e precisou ser amparada.
Um amigo da família informou que a família estava bastante abalada e que ainda tinha esperanças de encontrar a advogada viva. “A família está destruída porque esperava encontrá-la com vida. Ainda tinham muitas esperanças”, disse o jardineiro José Antônio, 41 anos.

Uma prima de Mércia, que se identificou como Monique, disse que a informação de que o corpo encontrado em uma represa de Nazaré Paulista era mesmo de Mércia foi dada pelo irmão Márcio Nakashima. “Ele ligou e disse:  “Ela morreu. É ela mesmo. Reconheci pelas mãos. São as mãos dela.”

Fonte: G1

Resultado da Enquete

Olá Pessoal!

Bem estou fazendo esse post para falar sobre o resultado da enquete, no qual o assunto mais votado seria ricamente abordado em Junho. Porém, o resultado empatou pela 2° vez! rss

Na primeira vez, Crimes Esotéricos e Psicopatia ficaram empatados, por isso prolonguei a duração da enquete. Agora Psicopatia e Perícia Criminal empataram com 54% dos votos. Até pensei em prolongar a enquete, mas acredito que ficaria cansativo. Então como Psicopatia foi a mais votada por duas vezes, irei abordá-la pelo restante de Junho e durante o mês de Julho; com mais tempo acredito que o assunto poderá ser abordado de forma mais completa.
Posteriormente farei outra enquete para o mês de Agosto.....

Espero que gostem! E qualquer sugestão sobre o tema me escrevam!

Tenham uma ótima semana! Beijoss ;)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

CURSO DE EXTENSÃO: INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA JURÍDICA

CURSO DE INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA JURÍDICA NO ABC

CURSO DE EXTENSÃO: INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA JURÍDICA -

LÍVIA DE TARTARI E SACRAMENTO
CRP: 06/69698

Objetivos:

- Apresentar, didática e resumidamente, algumas nuances de um ramo da Psicologia que está se expandindo e desenvolvendo, a Psicologia Jurídica.

- Promover discussão e conhecimento sobre o motivo pelo qual a Psicologia ingressou em áreas, originariamente, destinadas às práticas jurídicas;

Público Alvo:
O curso de Psicologia Jurídica é oferecido a profissionais que tenham o curso superior ou estejam em formação.

Conteúdo Porgramático:

I..A constituição e histórico da área da Psicologia Jurídica. Ética e Código de Ética Profissional do Psicólogo (CEPP). Dos primórdios da Psicologia Jurídica ao panorama atual da mesma.
II.A contribuição da Psicologia ao Direito. Estabelecer relações entre Psicologia e Direito a fim de capacitar os profissionais das áreas envolvidas para a prática interdisciplinar.
III.Principais conceitos e instrumentos de trabalho na área da Psicologia Jurídica.
IV.Fundamentos e os métodos da Psicologia Jurídica.
V..Citar as diversas áreas e práticas profissionais no campo da Psicologia Jurídica. Separação conjugal, disputa de guarda, adoção (Varas Cíveis); assistência técnica, perícias, consultoria; crianças e adolescentes em conflito com a lei ou não (Vara da Infância e da Adolescência e Vara Especial); Infratores e as instituições penais e de tratamento (Justiça Criminal);
VI. Um pouco sobre a avaliação diagnóstica, laudos, pareceres, relatórios. Resoluções do Conselho Federal de Psicologia.

Informações gerais:
Duração:
1 final de semana, 1 sábado e 1 domingo
Datas: Junho e Julho
Mês de Junho, finais de semana de 19 e 20 de Junho e/ou 26 e 27 de Junho
Férias de Julho, finais de semana de 24 e 25 de Julho
Horário:
das 09h00min às 12h30min e das 14hs às 18:30hs
15 horas/aula
Local:
Rua Mediterrâneo nº 290 Sala 46 – Jardim do Mar – São Bernardo do Campo -Sp

MAIORES INFORMAÇÕES ESCREVAM liviatartari@hotmail.com 
 
* Recomendo people! ;)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Informações

Olá pessoal!
 Espero que todos estejam gostando do blog, lembrando que qualquer sugestão ou pedido de temas, vídeos, enquetes e etc...será bem-vindo! É até melhor pra mim, porque às vezes me sinto perdida no que postar aqui, porque não sei se vocês estão gostando do Blog, se ele está bom ou ruim, ou ainda se falta algo. Então, fiquem à vontade!
Quanto ao resultado da Enquete anterior, 56% das pessoas que votaram acreditam que não foi justo o afastamento da Ana Carolina de Oliveira do julgamento, até porque ela é mãe da vítima. Essa foi uma questão polêmica, principalmente para todos aqueles que acompanharam o julgamento pessoalmente...tive a chance de estar lá e as opiniões divergiram muito. Fui entrevistada por algumas emissoras de TV (passei até no Datena kkk), mas não conseguir achar todos os vídeos; assim que eu achar posto aqui no blog para vocês conferirem ok?
Estarei fazendo outra enquete, com diversas opções de assuntos a serem tratados no blog, o "assunto" com o maior número de votos ganhará atenção especial por 1 mês; disponibilizarei vídeos, entrevistas, artigos, indicarei livros, filmes e tudo que for relacionado ao assunto, criarei fóruns de discussão na comunidade e etc...Espero que gostem, é tudo para vocês!
E para aqueles que me escreveram e ainda não receberam resposta, tenham paciência que responderei à todos, é que sempre chega muita coisa pra mim e dependendo do que me pedem tenho que fazer pesquisas e etc...mas podem me cobrar quanto à isso!

 Sites bons que fornecem cursos ou palestras:
-> OAB (SP) - palestras gratuitas, com certificado-  
http://www2.oabsp.org.br/asp/cultura.asp?pgNovo=20&portlet=2&tds=2&sub=0&sub2=0

-> Renova Cursos - 
http://www.renovacursos.com.br/
Bem, por enquanto é só...em breve a nova enquete estará disponível!
Tenham uma ótima semana...beijoss ;)

sábado, 27 de março de 2010

Caso Nardoni: Último Dia de Julgamento (Notícias e Curiosidades) Parte III


Casal Nardoni é condenado pela morte de Isabella!

O casal Nardoni foi condenado pela morte de Isabella, ocorrida em março de 2008.
A sentença foi anunciada no começo da madrugada deste sábado (27) pelo juiz Maurício Fossen. Os dois terão de cumprir a pena em regime fechado.
Para o juiz, houve frieza emocional do casal, que atacou a vítima de forma covarde.
Alexandre Nardoni foi condenado a 31 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão e Anna Carolina Jatobá, a 26 anos e 8 meses de reclusão.
Os dois foram condenados também a 8 meses de detenção cada um pela acusação de fraude processual.
A prisão preventiva foi determinada para manter a ordem pública até novo julgamento.
Após a leitura do veredicto do júri que condenou o casal, as pessoas em frente ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, festejaram soltando fogos de artifício. 

 

Após condenação, Nardoni e Jatobá choram

Durante a leitura da sentença de condenação, Alexandre Nardoni, pai da garota Isabella, e Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina, choraram.
Nardoni baixou a cabeça, secou os olhos e o nariz e manteve a postura de derrota.
Jatobá ficou com a cabeça encostada na parede. Abaixou a cabeça no final da sentença e chorou.
O pai de Alexandre, Antonio Nardoni, e o pai de Anna Jatobá, Alexandre Jatobá, acompanharam da primeira fila do plenário a leitura da sentença que condenou seus filhos.
Antonio Nardoni ficou abraçado à filha Cristiane.  (Luciana Bonadio, com informações da TV Globo)

Avós e tios maternos de Isabella acompanham de mãos dadas sentença


Os avós maternos de Isabella e os dois irmãos da bancária Ana Carolina Oliveira, mãe da garota, acompanharam de mãos dadas a leitura da sentença do casal Nardoni dentro do plenário.
Fazia também parte da corrente a autora de novelas Gloria Perez. Assim que o juiz Maurício Fossen disse que os dois estavam condenados, um dos irmãos de Ana Carolina abaixou a cabeça para trás e deu um sorriso.
Os avós ficaram com olhos cheios de lágrimas. Na plateia, pelo menos uma pessoa também ficou emocionada e chorou.
De dentro do plenário, foi possível ouvir fogos de artifício do lado de fora. (Por Luciana Bonadio)
 

Defesa do casal Nardoni entra com recurso contra condenação

 Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo, a defesa do casal Nardoni já entrou com recurso contra a condenação pela morte da menina Isabella Nardoni, em 29 de março de 2008. (Por Roney Domingos)

Casal Nardoni deixa fórum após condenação


Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá deixaram por volta da 1h o Fórum de Santana, na Zona Norte, após serem condenados pela morte de Isabella e pela acusação de fraude processual.
Quatro carros fazem a escolta dos camburões que levam os dois. (Com informações da TV Globo)

Podval decide não dar entrevista e diz: ‘Brilho da noite é de Cembranelli’


O advogado Roberto Podval, que defende o casal Nardoni, após entrar com recurso contra a condenação, decidiu não dar entrevista.
Segundo o Tribunal de Justiça, ele disse: “Brilho da noite é de Cembranelli”.
O promotor deve dar entrevista na frente do fórum na madrugada deste sábado (27). (Por Roney Domingos)

Após condenação, população festeja em frente ao Fórum de Santana


Quando a condenação do casal Nardoni foi anunciada neste sábado (27), no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, houve uma explosão de alegria entre as pessoas que se aglomeravam em frente ao local.  A multidão gritava: “Condenados!”, “condenados”. Em seguida, passaram a gritar:  “Cembranelli!”, “Cembranelli”.
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 300 pessoas estão em frente ao fórum. O mineiro André Luiz dos Santos, que passou os cinco dias do julgamento no local com uma cruz e uma foto de Isabella, afirmou: “Isso não vai trazer o brilho do sorriso de Isabella, mas agora vemos que existe justiça nesse país”, disse. (Por Marília Juste)

Polícia joga gás de pimenta para afastar multidão


A polícia teve de jogar gás de pimenta para afastar a multidão que se aglomerou  em volta do camburão que levava o casal Nardoni, por volta da 1h deste sábado (27),  embora do Fórum de Santana. (Por Marília Juste)

Aclamado, promotor afirma que sua confiança ‘era total’

Aclamado pelos populares ao sair do Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, o promotor Francisco Cembranelli afirmou, em entrevista, depois da condenação do casal Nardoni, que a sua confiança “era total”. “Sempre me senti pronto. O resultado (do julgamento) mostrou que eu estava certo”, declarou. Apesar disso, ele disse que o júri não é uma ciência exata. “Mas tudo foi feito para se obter êxito. A certeza que eu tive sempre foi total. Nada me abalou”, insistiu. (Com informações da CBN)


Mãe de Isabella fica sabendo de condenação por mensagem no celular

Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, ficou sabendo do resultado do julgamento por uma mensagem no celular.
Abalada, ela preferiu não acompanhar a reta final do julgamento de cinco dias no Fórum de Santana.
Segundo o promotor Francisco Cembranelli, a assistente de acusação Cristina Christo enviou a mensagem assim que a sentença foi lida, pois Ana Carolina estava ansiosa para saber a decisão. (Por Luciana Bonadio)

Anna Jatobá e Alexandre Nardoni receberam penas iguais às idades que têm hoje


O número de anos a que Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni foram condenados é igual a idade que eles têm hoje. Ela, nascida em novembro de 1983, foi condenada a 26 anos. Ele, nascido em junho de 1978, recebeu pena de 31 anos.

Cembranelli exalta trabalho da perícia para obtenção da condenação de casal

 O promotor Francisco Cembranelli fez questão de destacar a importância do trabalho realizado pelos peritos do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil para a obtenção da condenação do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. “É difícil trabalhar com um caso que não há testemunhas presenciais, reconstruir a história com outras perícias, com outros elementos.  Acho que a qualidade do trabalho feito mostrou que o resultado  não foi alcançado à tôa. A maior virtude foi contar passo a passo esta história, que fez com que os jurados, apesar de cansados, tivessem uma compreensão bastante precisa do que aconteceu. Por isso, acredito que o trabalho da Polícia Científica foi bastante relevante, realizado com bastante critério e eficiência”, afirmou, em entrevista aos jornalistas.

 

Pelo viva-voz de celular, mãe de Isabella agradece a jurados


Pelo viva-voz do telefone celular do irmão Felipe, a mãe de Isabella agradeceu aos  jurados pela condenação de Alexandre Nardoni e Anna Jatobá. A informação é da advogada de Ana Oliveira, Cristina Christo, que trabalhou como assistente da acusação. Após a condenação, a mãe de Isabella apareceu na sacada de casa, na Zona Norte de São Paulo.
Segundo Cristina, a condenação do casal só foi possível graças ao trabalho da polícia, da perícia, do promotor Francisco Cembranelli e de todos que ajudaram. 

Mãe de Isabella chora e acena de seu prédio após condenação

 A mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira, apareceu na frente de seu prédio na Vila Maria, Zona Norte de São Paulo, chorando e acenando para as pessoas na rua após a condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar sua filha, Isabella, em 2008. (Com informações da TV Globo)

 

Avó materna de Isabella chora, abraça promotor e comemora condenação


A avó materna de Isabella, Rosa Oliveira, chorou muito após a leitura da sentença. Ela abraçou o promotor Francisco Cembranelli na saída do fórum. Depois, afirmou que, enfim, foi feita justiça dois anos após a trágica morte de sua neta. (Com informações da TV Globo)

Juiz permite que família dê abraços e se despeça de casal Nardoni após sentença

O juiz Maurício Fossen deixou familiares se despedirem de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá após a a condenação. Os parentes deram abraços. Cristiane, irmã do Alexandre, gritou e chorou abraçada ao irmão. Nesse momento, Alexandre se conteve e não chorou. Já Jatobá chorou. O pai e a avó dela a consolaram. (Por Kleber Tomaz)

Pai chora ao ver Alexandre Nardoni entrar no plenário algemado

De acordo com os relatos das pessoas que se encontravam na plateia do plenário onde foi realizado o julgamento do casal Nardoni, o pai de Alexandre Nardoni, Antonio Nardoni, começou a chorar antes mesmo da leitura da sentença pelo juiz Maurício Fossen. O avô de Isabella, que desde o início saiu em defesa de seu filho e da nora, percebeu que Alexandre voltou para o plenário algemado, o que não havia acontecido nos dias anteriores do júri e que indicava a sua condenação.  (Com informações da CBN)

Para assistente de acusação, linha do tempo e depoimentos pesaram para condenação


Segundo a advogada assistente de acusação Cristina Christo, a linha do tempo (na argumentação do promotor sobre os horários das ligações telefônicas que colocam o casal dentro do apartamento no momento do crime) e os depoimentos de Paulo Tieppo, médico do IML (que tratou da esganadura e fraturas), da Rosângela Monteiro, perita (que elaborou o laudo da cena do crime – disse que madrasta esganou e pai atirou menina pela janela) e Renata Pontes, delegada (que indiciou casal por homicídio doloso e fraude processual), foram fundamentais para se chegar à condenação do casal Nardoni ao final do julgamento na madrugada deste sábado (27). (Por Kleber Tomaz)

Casa de pais de Alexandre Nardoni é pichada

A frente da casa dos pais de Alexandre Nardoni amanheceu pichada neste sábado (27). As mensagens faziam referências à condenação de Alexandre e Anna Jatobá pela morte de Isabella, em março de 2008.
As famílias de Alexandre e Anna saíram do Fórum de Santana na madrugada deste sábado sem dar entrevistas. Eles não quiseram falar com jornalistas durante a manhã. Em Guarulhos, a família de Anna Jatobá também se manteve em silêncio.

No fim do julgamento, que começou na segunda-feira (22), o pai de Alexandre, Antônio Nardoni, começou a chorar assim que viu o filho e a nora voltarem algemados para a leitura da sentença. Após a condenação, o juiz permitiu que os parentes se despedissem do casal. Quando abraçou a família, Alexandre também chorou.

Os condenados foram levados até Tremembé, onde estão presos em penitenciárias diferentes, durante a madrugada. O caminhão que trouxe Alexandre chegou ao presídio por volta das 3h escoltado por carros da polícia militar; o comboio de Anna chegou dez minutos depois.

'A justiça está feita, mas minha filha não vai voltar', diz mãe de Isabella


'Não pude acordar hoje e ter o abraço dela [Isabella]', lamentou. Casal Nardoni foi condenado pela morte de menina neste sábado.
A mãe de Isabella Nardoni, a bancária Ana Carolina Oliveira, afirmou na tarde deste sábado (27) que está feliz com a condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a menina em março de 2008. “A justiça está feita, mas minha filha não vai voltar”, disse, emocionada, em frente ao prédio onde mora, na Vila Maria, Zona Norte de São Paulo.
 

Moradores do Edifício London não se manifestam sobre condenação


Carros diminuem a velocidade para ver local onde Isabella foi morta. Não houve comemoração durante anúncio da sentença.

Na manhã deste sábado (27), carros que passavam em frente ao Edifício London, na Zona Norte de São Paulo, diminuíam a velocidade para observar o local onde a menina Isabella foi morta. Segundo moradores do prédio, não houve qualquer manifestação durante a madrugada quando foi divulgada a sentença de condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá pela morte da criança.

Jurista acredita que pai de Isabella deve cumprir 16 anos de prisão e madrasta, 14

Luiz Flávio Gomes acompanhou os cinco dias de julgamento.  Para ele, linha do tempo feita pela acusação foi fundamental.
O jurista Luiz Flávio Gomes, que acompanhou os cinco dias de julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acredita que o pai de Isabella irá cumprir, no máximo, 16 anos de prisão em regime fechado e semiaberto. E a madrasta da menina, 14 anos. Os dois foram condenados na madrugada deste sábado (27) pela morte da criança, ocorrida em março de 2008.

Nardoni foi sentenciado a 31 anos, um mês e 10 dias. Jatobá, a 26 anos e 8 meses de prisão. “Aparentemente, é uma pena muito grave, mas, na prática, ele vai cumprir no máximo 16 anos em regime fechado e semiaberto. Ela, 14 anos. Então, ficou razoável. Para um assassinato na circunstância que eles cometeram, por se tratar de uma criança indefesa de 5 anos, acho que a pena é justa, cada um vai ter que pagar pelo que fez.” 
Ele explica como chegou aos números. Segundo o jurista, o pai e a madrasta terão que cumprir dois quintos da pena em regime fechado. Depois, um sexto do restante da pena em regime semiaberto. Alexandre Nardoni acabou condenado a mais tempo de prisão porque a pena foi acrescida por se tratar de um crime contra a própria filha.

O jurista aponta o que considerou fundamental para a condenação do casal. Ele estava na plateia do plenário do Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Em primeiro lugar, cita a “coerência dos peritos em sustentar o laudo”. Porém, ele acredita que o momento decisivo foi a linha do tempo criada pelo promotor Francisco Cembranelli.

Após julgamento, túmulo de Isabella recebe visitas em SP

Todas as vezes que a dona de casa Isaura Gimenes, 67 anos, visita o túmulo do marido, no Cemitério Parque dos Pinheiros, no bairro do Jaçanã, Zona Norte de São Paulo, ela aproveita para deixar uma flor no túmulo na menina Isabella Nardoni. Na manhã deste sábado (27), após a condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, considerados culpados pela morte da menina, Isaura repetiu o gesto e mais uma vez e se emocionou.

“Faço questão de vir. A gente que é mãe sabe o que é a dor de perder um filho. Eles [Alexandre e Anna Jatobá] têm que pagar pelo que fizeram. Não se faz isso com um animal, quanto mais com uma criança”, disse Isaura.

Na madrugada deste sábado, o Tribunal do Júri condenou Alexandre Nardoni, pai de Isabella, a 31anos, um mês e 10 dias. Anna Jatobá, a madrasta, cumprirá pena de 26 anos e 8 meses de prisão.

A filha de Isaura, a dona de casa Sônia Gimenes, 48 anos, também acompanhou a mãe na visita ao túmulo de Isabella. “”O julgamento foi perfeito. Mas foram só 31 anos para o pai dela. Deveria ser mais”, disse Sônia.
Ao longo da manhã, quem passava pelo Cemitério Parque dos Pinheiros aproveitava para visitar o local onde a menina está enterrada. Até mesmo crianças paravam por alguns instantes no local, onde flores foram postas.“Fiquei na expectativa pelo resultado do julgamento. Fui dormir às 3h da madrugada, vendo tudo sobre o caso. Adorei a sentença. Era o que devia ser feito”, comentou a dona de casa Sandra Lia André, 65 anos, que foi ao cemitério acompanhada do filho Fábio.

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jabotá continuarão presos em regime fechado em penitenciárias de Tremembé, no interior do estado de São Paulo. Eles terão de trabalhar durante o cumprimento da pena.