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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Recomendações da Semana: Especial Documentários e Séries Netflix

Com o crescente sucesso de Séries policiais e de documentários no estilo "True Crime", Canais de Televisão e Serviços de Streaming de vídeos do mundo todo tem investido cada vez mais nesses gêneros. A Netflix começou devagar, mas depois do imenso sucesso de Making a Murderer decidiu investir pesado comprando alguns programas do gênero e produzindo filmes, séries e documentários que levam o nome da marca.

Vamos conhecer alguns desses seriados e documentários que conquistaram o público:

- Making a Murderer


A série documental com 10 episódios conta a história de Steven Avery, um norte-americano condenado por um crime que não cometeu em 1985 no estado de Wisconsin. Em 2003, um novo exame de DNA foi concedido e Steven provou a sua inocência, processando o condado e pedindo indenização pelos danos causados.

Pouco tempo depois Avery foi preso novamente, desta vez foi acusado de assassinar uma fotógrafa. Os depoimentos e a investigação da equipe mostram que a polícia local pareceu fazer de tudo para condená-lo em ambas as acusações. Será que ele é inocente?






- Amanda Knox (2016)


Amanda Knox é uma garota norte-americana que, após frequentar a Universidade de Washington, decidiu continuar os estudos na Itália, na cidade de Perúgia. Amanda morava em uma casa com mais três garotas: duas italianas e a britânica Meredith Kercher. 

Em novembro de 2007, Meredith foi encontrada morta em seu quarto. A polícia acreditou na época que foi um suposto crime sexual, mas o comportamento de Amanda começou a levantar suspeita








- The Keepers (2017)


A morte misteriosa de uma freira na cidade de Baltimore, nos Estados Unidos, é o ponto de partida da série-documentário “The Keepers”, produzida pela Netflix. A Irmã Cathy Cesnik dava aulas em uma escola católica e em 1969 ela desapareceu. O corpo da freira foi encontrado meses depois às margens de um rio da cidade.

O crime não foi solucionado e a polícia arquivou. Vinte anos depois, através dos depoimentos de pessoas que faziam parte da comunidade, outros crimes tão complexos e terríveis começam a aparecer e a história fica muito mais sombria.






- Real Detective


Misturando documentário com relatos e reconstituições, esta série retrata casos verídicos que marcaram a vida de detetives profissionais. 

Não tem muito o que explicar, é preciso assistir.


- Mindhunter (2017)


Mindhunter  é uma série de televisão norte-americana de drama policial criada por Joe Penhall, e baseada no livro Mind Hunter: Inside the FBI’s Elite Serial Crime Unit escrito por John E. Douglas e Mark Olshaker. A série é produzida por David Fincher e Charlize Theron entre outros, e estreou na Netflix em 13 de outubro de 2017.
Mindhunter foi renovada para uma segunda temporada em abril de 2017, seis meses antes da estréia da primeira.[3]

A série se passa em 1977 e gira em torno de dois agentes do FBI, interpretados por Jonathan Groff e Holt McCallany, que entrevistam assassinos em série presos para tentar resolver casos em andamento.





- Manhunt: Unabomber

Criada por Andrew Sodroski, a história apresenta o difícil cotidiano de Jim Fitzgerald (Sam Worthington), um “profiler”, ou seja, aquele agente da polícia que traça o perfil de criminosos, em busca de entender melhor a personalidade e as ações deles.

A semelhança com Mindhunter é quase extrema. As duas séries têm aquele ar de mistério, além de retratar a busca pelo criminoso e o quanto o trabalho da polícia pode ser desgastante aos agentes da lei. No fim das contas quem assistiu Mindhunter, terá uma estranha sensação de ver um reboot mais acelerado da produção com Manhunt.

Focada na década de 1990, o enredo de Manhunt apresenta a saga da polícia em busca do assassino Unabomber (Paul Bettany). O psicopata está há anos enviando cartas-bomba pelo correio e agora o FBI decidiu investir em uma equipe especializada para prender o criminoso. Jim não está à frente da investigação, mas é o que mais se destaca, pois consegue estabelecer uma “conexão” com o Unabomber.



- The Investigator: A British Crime Story (2016)


Carole Packman desapareceu em 1985 e seu marido foi apontado como culpado, apesar de o seu corpo nunca ter sido encontrado. 

Mark Williams-Thomas reabre o caso e dá um novo olhar para as provas e novas circunstâncias começam a aparecer.












- Your Worst Nigthmare (2014)


Cada episódio conta a história de um crime real. Além da dramatização para encenar o crime, a série ainda tem com comentários de especialistas em justiça criminal, agentes que trabalharam nos casos, amigos e familiares das vítimas.


- Fatal Attraction (2014)


Por meio de entrevistas e imagens de arquivo, esta série revela histórias reais sobre o lado mais sombrio da paixão.















- Mulheres Assassinas com Piers Morgan (2017)


O jornalista Piers Morgan vai por trás das grades para falar com mulheres condenadas por crimes horrendos, mostrando o que as levou a cometer homicídios.















- Stalkers Who Kill (2015)


Esta série policial mostra passagens reais e dramatizadas de assassinatos cometidos por ex-amantes, colegas de trabalho e até familiares.

- Fear thy Neighbor (2015)


Fear Thy Neighbor é uma série-documentário que se concentra em vários casos envolvendo conflitos entre vizinhos, conflitos que na maioria das vezes acabam em tragédias.















- Murderous Affairs


Casos de amor que acabam em morte, e parceiros que se transformam em assassinos são o tema desta série que mistura entrevistas e reconstituições.



- The Confession Tapes


Todos foram condenados por assassinato, mas agora alegam que suas confissões foram forçadas, involuntárias ou forjadas. Esta série documental vai em busca da verdade.

- A Louva-A-Deus


Em Paris a polícia procura um psicopata cujos assassinatos são inspirados em Jeanne Deber, conhecida como "A louva-a-deus", uma famosa serial killer que aterrorizou o país há 25 anos. Jeanne Deber oferece sua expertise para ajudar a polícia a caçar o imitador. Colocada em confinamento solitário desde a sua prisão, "A louva-a-deus" tem uma condição: a de lidar apenas com o Detetive Damien Carrot, seu distante filho.

Damien não tem escolha, precisa parar um serial killer que está à solta e pode atacar a qualquer momento, em qualquer lugar em Paris.


- Nurses Who Kill (2016)


Peritos médicos, criminais e psicológicos analisam as motivações e métodos usados por enfermeiras que matam seus pacientes em vez de cuidar deles.

- Os Segredos de Scotland Yard (2013)


Conheça a história da Scotland Yard, uma das instituições de investigação mais antigas do mundo e um grande nome em matéria de resolução de crimes.















- Bloodlands



Nessa série documental, a descoberta de uma cena de crime horripilante numa área remota coloca os detetives na trilha de um perigoso assassino.















- Out of Thin Air (2017)


Seis pessoas são condenadas por dois estranhos assassinatos na Islândia. Quarenta anos depois, este documentário prova que nem sempre se pode confiar em confissões.








- AILEEN WUORNOS:THE SELLING OF SERIAL KILLER


O cineasta Nick Broomfield explora a vida problemática de Aileen Wuornos, considerada a primeira mulher assassina em série dos Estados Unidos, suas interações com a líder religiosa Arlene Pralle e a imensa repercussão do caso pela imprensa norte-americana.













- THE WITNESS


Um crime ocorrido em Kew Gardens, no Queens, em maio de 1964, deslocou para sempre os limites da aceitação do desinteresse diante do sofrimento do próximo. Kitty Genovese, de 28 anos, foi esfaqueada na rua, gritou por ajuda e ninguém a socorreu. O alheamento geral foi tão brutal que o agressor, que tinha deixado a cena do crime, se sentiu à vontade para voltar e agredi-la novamente. Um artigo de capa do “The New York Times” publicado pouco depois dizia que houve 38 testemunhas oculares. Essas pessoas não teriam movido uma palha para ajudar Kitty. O ocorrido chocou a opinião pública e virou um emblema da indiferença nos centros urbanos. Depois dele, foi criada a linha 911, número de emergência que vigora até hoje nos Estados Unidos.

Eis o tema de “The witness”, documentário lançado este ano nos EUA e que acaba de chegar à Netflix. O diretor James Solomon acompanha a cruzada do irmão da vítima, Bill Genovese, na busca por esclarecer o que realmente aconteceu. Na época das filmagens (na década passada), Bill já era avô e sessentão. Mas nunca superou a desgraça que se abateu sobre sua família. Pensando na irmã, se alistou para lutar na Guerra do Vietnã: era uma forma de mostrar que “não estava indiferente à Humanidade”, ao contrário daqueles que teriam virado a cara para Kitty. Lá, perdeu as duas pernas numa explosão. Tem o olhar triste. Sua obstinação e senso de Justiça colaboram muito para fazer deste documentário uma pequena obra-prima.

O que ele descobre é fascinante. Não houve 38 testemunhas indiferentes. Tampouco morreu Kitty sozinha. Estava nos braços de uma amiga e vizinha. Nada disso, claro, diminui a tragédia, mas o filme faz a revisão da revisão. Não perca.


- Aileen: Life and Death of a Serial Killer

A mulher que inspirou o filme “Monster – Desejo Assassino” também é o foco desse documentário. Aileen Wuornos foi uma prostituta considerada a primeira mulher assassina em série dos Estados Unidos – responsável por seis mortes. Entrevistas com seus amigos próximos, advogados e sua mãe biológica — da qual esteve afastada. Broomfield também entrevista a própria Wuornos na prisão em vários momentos, inclusive antes de sua execução.







- Tower

Primeiro tiroteio em massa em uma escola nos EUA, o massacre da Universidade do Texas, de 1966, é reconstituído com base em animações, entrevistas e imagens da época.














- The Sinner


A investigação acerca de um crime precisa acabar quando se sabe qual foi o crime e quem foi o criminoso? Quando uma jovem mãe de família comete um crime nefasto em público e se vê incapaz de explicar o motivo que a levou aquele estado de fúria súbito, um investigador se torna cada vez mais obcecado em entender as profundezas da psique da mulher, desenterrando os momentos de violência que ela tenta manter no passado, longe dos olhos do mundo.









- O MEDO DO 13

Nick Yarris é um condenado estadunidense que passou 21 anos* no corredor da morte por um crime que não cometeu. O documentário consiste basicamente em uma entrevista com Nick, que conta sua história de uma maneira muito envolvente, e tenta explicar o porque quer morrer logo.












- A Murder in the Park (2014)


Este documentário analisa a fundo a vida de um ativista contrário à pena de morte e sua equipe, cujos métodos questionáveis libertaram um assassino condenado em 1999.









quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

EM FOCO: Daniel Cravinhos, ex de Suzane von Richthofen, deixa a cadeia

Condenado a 39 anos de prisão pela morte do casal Manfred e Marisa von Richthofen, em 2002, ele progrediu para o regime aberto

AGLIBERTO LIMA/ESTADÃO CONTEÚDO/2002

Condenado a 39 anos de prisão pela morte do casal Manfred e Marisa von Richthofen, em 2002, Daniel Cravinhos deixou a Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, na terça-feira (16/1) para cumprir o restante da pena em liberdade. É o segundo dos irmãos Cravinhos a progredir para o regime aberto — Christian, condenado pelo mesmo crime, está em liberdade desde agosto de 2017.

À época do crime, Daniel era namorado da filha do casal, Suzane von Richthofen, também acusada pela morte dos pais. Ela cumpre pena em regime semiaberto, mas já teve laudo favorável para deixar a prisão.

A saída de Daniel Cravinhos para o regime aberto foi autorizada pela Vara de Execuções Criminais de Taubaté, atendendo a um pedido da defesa. A alegação é de cumprimento do tempo legal de prisão nos regimes fechado e semiaberto, sem incorrer em falta grave e com registro de bom comportamento. Ele cumpriu 16 anos de prisão e ganhou direito a outros dois anos de desconto na pena por ter trabalhado na penitenciária.

Além disso, um laudo atestou que o condenado está em condições de viver em sociedade. A saída de Daniel Cravinhos foi confirmada pela administração da penitenciária.

Suzane

A Justiça ainda deve julgar o pedido da Defensoria Pública de Taubaté, que atende Suzane, para que ela seja colocada em liberdade. Conforme a Defensoria, a condenada já cumpriu o tempo previsto para permanecer na prisão e tem direito a um período de remissão por ter trabalhado na penitenciária. No início deste ano, um laudo criminológico encomendado pelo Ministério Público atestou que a condenada tem condições de voltar a viver em sociedade.

Fonte: G1/ Uol Notícias/Metropoles